Vasinhos no rosto: saiba o que é e quais os tratamentos

Por Daisy Silva

O rosto que ficou por tanto tempo escondido devido à pandemia da Covid-19, ganhou maior destaque após a liberação das máscaras. Segundo Tatiana Losada, cirurgiã vascular, os vasinhos presentes na face foram detalhes que as pessoas repararam mais enquanto estavam em casa.

A especilista explica que os vasinhos no rosto, na grande maioria dos casos, aparecem por questões genéticas, pelo processo de envelhecimento, pela exposição solar ou outros hábitos de vida, como uso em excesso de ácidos e produtos inflamatórios na face, falta de uso de filtro solar no dia a dia. Elas podem dar a pele um aspecto envelhecido, sem vida, ficando difícil disfarçar até mesmo com maquiagem.

“Esses vasinhos também chamados de telangectasias ou aranhas vasculares, podem surgir como uma vermelhidão e estar associados à queimação local, podendo evoluir para os vasinhos da face. Eles tendem a iniciar em região central. Em casos avançados, podem levar até mesmo à espessamento e descamação da pele. Também podem estar associados à rosácea” conta a cirurgiã. Ela ainda completa que as veias mais azuladas, aquelas saltadas na testa ou aquelas esverdeadas que surgem nas têmporas e abaixo dos olhos, tem como principal causa o envelhecimento.

Para evitar que eles apareçam, Tatiana recomenda uso regular de protetor solar, cuidado com o uso indiscriminado de produtos agressivos a pele e consultar sempre um dermatologista antes de usar qualquer produto. Em alguns casos, esses produtos podem levar a um processo inflamatório exacerbado e piora da vascularização local. 

“Para tratar os vasinhos utilizamos o laser transdérmico (NDYAG 1064) que provoca uma lesão térmica nos vasos. Realizamos, em média, 3 sessões para a grande maioria dos casos. O número de sessões depende da quantidade e tipo de vasos. É um procedimento seguro, não é necessário repouso. Durante o procedimento, para dar mais conforto à paciente, utilizamos um resfriador de pele que diminui a dor local. Após o procedimento a paciente pode ir trabalhar. Somente recomendamos o uso de protetor solar”, conclui Tatiana. 

Crédito: divulgação.

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