Carnaval: 5 dicas de hospitalidade para os foliões aproveitarem

Da redação

O Carnaval 2023 deve mobilizar 46 milhões de pessoas nos principais destinos brasileiros, segundo estimativa do Ministério do Turismo (MTur). Somente na capital paulista, são aguardados 15 milhões de foliões, de acordo com projeção da Prefeitura, com mais de 510 desfiles programados. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Hotéis de São Paulo (Abih-SP), os hotéis devem retomar o nível de presença pré-pandemia neste Carnaval e registrar 55% de ocupação, o que mobiliza estabelecimentos a oferecer a melhor experiência aos turistas.   

As perspectivas são positivas também para o Rio de Janeiro, que no início de fevereiro já registrava 81% da rede hoteleira reservada para o feriado, conforme divulgação da HotéisRio. O Ministério do Turismo (Mtur), informa que a Riotur espera 5 milhões de foliões, considerando o público do sambódromo e dos blocos de rua. 

No Rio de Janeiro são esperados 5 milhões de foliões para os blocos e desfiles da cidade. crédito: raphael nogueira

Salvador (BA) e Ouro Preto (MG) estimam movimento 30% maior que em 2020. Na capital baiana, o índice de reservas em hotéis é de 95%. Já Belo Horizonte (MG) deverá reunir 5 milhões de pessoas e Recife estima 2 milhões de participantes somente no Galo da Madrugada, atração tradicional do carnaval pernambucano, segundo o Mtur.

Como os meios de hospedagem vêm investindo em facilidades para conquistar clientes e miram no folião que foge de perrengues nesta época, Daniel Pereira, especialista em hospitalidade e gerente da Equipotel, explica o que considerar na hora de escolher destinos e serviços.

Daniel Pereira, gerente da Equipotel. crédito: divulgação

“No Carnaval as pessoas geralmente focam na diversão e podem deixar de lado itens que são importantes para a viagem. Os problemas até rendem boas histórias depois de superados, mas a verdade é que ninguém gosta de passar aperto. Vale checar todos os serviços e facilidades oferecidos, além da opinião de quem já foi, para evitar surpresas, do ar condicionado à qualidade do atendimento em épocas com grande fluxo de clientes”, diz o executivo. Sobre o que levar em conta no fechamento de experiências, ele completa:

Atenção ao lifestyle e necessidades de consumo
“Se a pessoa planeja viajar com os amigos para um carnaval mais afastado, no estilo camping ou fazenda, mas não dispensa tecnologia, pode ficar frustrada caso o hotel ou pousada não tenha conexão wifi, por exemplo. Para os que precisam de uma alimentação muito específica ou que geralmente não faz parte dos cardápios de café, almoço e jantar, é preciso verificar com antecedência”.

Cuidados com os pets
“Um número do Instituto Pet Brasil entrega que hoje temos mais de 149 milhões de animais de estimação no país. Viajar com os bichinhos hoje é muito mais acessível em termos de hospedagem, mas os serviços variam bastante. Faz diferença confirmar o que é oferecido neste sentido. Os cuidados vão desde monitoramento, banho e spa até pessoas responsáveis pelo passeio com cachorros. Mais uma vez, é importante pesquisar e procurar indicações”.

Segurança
“Conferir os procedimentos e recursos para controle de acesso e para vigilância das dependências é outro ponto bastante recomendável, pois o fluxo de pessoas aumenta muito nesta época. Isso vale tanto para as instalações do hotel ou pousada quanto para os arredores. Atenção também para os itens de valor. Nestes casos, além de verificar questões de cofre e guarda, é preciso entender as regras e políticas de cada local”.

Programações específicas
“Não é raro que hotéis, especialmente os resorts, criem eventos direcionados nesta época para que o hóspede sequer precise sair. Para viagens em família, por exemplo, essa pode ser uma boa pedida, já que as celebrações, geralmente, têm atividades para os pequenos também. Muita gente se interessa justamente por ser algo com mais controle e conforto”.

Inclusão e acessibilidade
“Existem leis que dão suporte às pessoas com deficiência, mas a hospitalidade vai muito além da entrada. Neste ponto, os guias e páginas de avaliação contam bastante, pois é possível verificar opiniões de quem já teve experiências em determinado local. Também vale uma conversa com a administração da hospedagem para comentar necessidades específicas e tirar dúvidas”, finalizou Daniel Pereira.