Nossa editora fez um guia sobre o que fazer em Londres seguindo as letras do alfabeto. A seleção envolve os principais pontos turísticos da cidade, assim como locais não tão visitados, mas que merecem a atenção de quem visita esta metrópole tão diversa
Por Angelina Fontes
Há quem diga que Londres é a cidade mais incrível do mundo. Seja por sua beleza de cartão postal, por ser tão cosmopolita, por oferecer tantos atrativos, ou, apenas, por amar a essência londrina. E, para comprovar o fato, considerando aqui somente seus atrativos, enumero, seguindo as letras do alfabeto, lugares para ir e o que fazer nesta cidade tão antiga quanto moderna.
De A a Z, aqui estão pontos turísticos, ruas, tradições, meios de transporte, etc.! Tem tanta coisa que algumas letras mereceram mais de um item. E claro, não é possível fazer tudo que está listado aqui em apenas uma viagem. Este é apenas um guia para que o turista selecione o que mais lhe atrair.
Então, vamos lá:
A
Abbey Road – esse não é apenas o nome do 12º disco e o penúltimo a ser lançado pelos Beatles. É o nome de uma rua simples e tranquila em Londres, onde está localizado o estúdio homônimo, eternizado pelo quarteto ao gravar a canção Something. Quem nunca viu a capa do disco com John, Paul, George e Ringo atravessando uma rua em fila, na faixa de pedestres? Aquela é a Abbey Road, e a foto foi tirada bem em frente ao estúdio. Hoje, o local é um verdadeiro ponto turístico, onde as pessoas tentam reproduzir a foto da capa do disco. No entanto, esta é uma tarefa um pouco difícil de ser cumprida com fidelidade, pois são muitas pessoas atravessando-a, seja para fazer fotos ou simplesmente transitando, além de muitos carros passarem por lá também. Já o estúdio só pode ser visto por fora, mas o mais legal é escrever seu nome no muro, de preferência com o trecho de alguma música dos Beatles. Claro que deixei um “All You Need is Love, Angelina, Brazil” por lá. Vale a pena uma passadinha pela famosa rua para umas fotos sozinho ou, de preferência, com três amigos e, quem estiver no lugar do Paul, não esqueça de ficar descalço.
Afternoon Tea – ir a Londres e não tomar um chá da tarde é o mesmo que ir a Minas Gerais e não comer pão de queijo. A tradição surgiu em 1840, quando a duquesa de Bedford compartilhou seu segredo de tomar um chá com comidinhas algumas horas antes do jantar. Desde então, Londres e chá estão intensamente conectados. E a tradição é uma delícia, tanto é que diversas casas Reino Unido afora se especializaram nisso. Mini sanduíches, finger foods, scones e macaronssão acompanhados por champagne, coquetéis ou só mesmo o bom e velho chá. Alguns lugares para curtir essa deliciosa experiência são The Lanesborough (o elegante e requintado hotel ao lado do Hyde Park); Balthazar (melhor localização – Covent Garden); Fortnum & Mason (no quarto andar desta incrível loja de chás); Sketch (excêntrico, divertido e diferente do TUDO que você já viu, a começar pelo website). São muitos os lugares e estes são alguns dos que fui, mas, na verdade, praticamente todos os hotéis oferecem o afternoon tea.
The Albert Memorial – localizado no lindo Kensington Gardens, perto do Royal Albert Hall, o memorial foi construído em memória ao amado marido da Rainha Victoria. Ao centro há uma estátua de Albert elegantemente assentado no meio do pavilhão em estilo gótico, inaugurado em 1872.
Mais atrações com A: Admiral Arch; Albert Bridge, Albert Memorial, Arsenal Museum, etc.
B
Big Ben – que, na verdade, não chama Big Ben. O mais famoso sino de relógio do mundo se chama Great Bell. Mas ele também atende por Big Ben, então, no worries! Todo mundo vai saber onde você quer chegar se referir-se assim. Já a torre, que antes se chamava Clock Tower, agora é Elizabeth Tower. Ah sim! Big Ben, o apelido que acabou sendo adotado para se referir ao conjunto da torre, do sino e do relógio, dizem, deve-se ao nome de Benjamin Hall, que coordenou a instalação do sino. Bem, vamos ao que interessa: a torre é linda! Sai bem na foto por todos os ângulos e causa emoção quando estamos ali em baixo. É um dos principais símbolos do Reino Unido e reconhecida mundialmente. O mais bacana é quando saímos do metrô na estação Westminster e damos de cara com ela. Impossível não olhar pra cima. Eu não tive a sorte de ter morado em Londres na época em que se podia ir lá em cima. Não esqueça de aguardar para ver o sino tocando a cada hora.
Black cabs – aqui está um ícone de Londres. Os táxis pretos, conhecidos como cabs, são um dos símbolos desta cidade, que oferece tantas opções de transporte. Esta daqui é, sem dúvida, a forma mais cara de passear por Londres, mas que vale ao menos uma viagem para viver esta experiência e sanar aquela curiosidade de como eles são por dentro. Os carros usados são o Austin FX4 ou LTI, todos pintados de preto, e Londres conta com cerca de 25 mil deles percorrendo suas ruas. Os bancos dos passageiros ficam de frente e de costas e separados do motorista. Antes cabiam cabiam cinco pessoas atrás, mas agora vão até seis! O atendimento é de excelência e, por este motivo, dizem ser tão difícil se tornar um motorista de táxi por lá. Apesar da aparência antiga, os carros, fabricados na Inglaterra, são bem modernos e híbridos. Não deixe de dar ao menos uma voltinha e aproveite o teto de vidro!
Borough Market – simplesmente um dos melhores mercados de comida que conheço. Uma tentação atrás da outra. Localizado em Southwark, o Mercado atrai os amantes da culinária que querem experimentar alimentos de qualidade, vindo de inúmeros países e regiões. Costumo dizer que a culinária inglesa é a culinária do mundo, pois na cidade pode-se experimentar pratos de qualquer canto, devido ao grande número de imigrantes que lá vivem. E o Borough Market é um ótimo espaço para degustar tanta variedade. São diversos tipos de frutas, verduras, grãos, pães, sucos orgânicos, cervejas artesanais, peixes e carnes exóticas como coelhos, perdizes, javalis, além de pratos para comer na hora, assentado nas mesinhas, perambulando pelos corredores, ou de pé em alguma esquina que sempre tem um pub. Minha dica é o ostrich sandwich, ou sanduíche de avestruz, com maionese, rúcula e molho de cranberry. A carne é bem macia e suave e, apesar de parecer estranho, combina demais com o molho. Imperdível!
Brick Lane – o bairro alternativo de Brick Lane, em East London, me conquistou logo quando cheguei a Londres, pois ele reúne um misto de atrações. De dia, feiras espalhadas por todo canto tomam conta da região. São diversas banquinhas e lojas de antiguidades, artesanato, roupas, flores e brechós. Há também feiras de comidas de diversos países. E não é que encontrei uma banca brasileira, onde matei saudade do pão de queijo e coxinha de catupiry? Agora, se quiser experimentar o melhor beigel (tradicional pão judaico) de Londres, vá a Brick Lane Beigel Bake e peça algum recheado com queijo ou carne com mostrada. Já à noite a visita se torna ainda mais divertida. A região é repleta de bares e danceterias, sempre com uma mistura de culturas incrível, atraindo desde estudantes e artistas até turistas curiosos e animados. Mas não se assuste, pois os locais são bem liberais, ou seja, pode-se ver de tudo um pouco e todos convivendo bem, em harmonia e sem nenhum preconceito ou discriminação. Todos dançam no melhor estilo ‘ninguém está me olhando’! Não deixe de ir ao Café 1001 e ao The Big Chill Bar, ambos na muvuca da Dry Walk.
British Museum – poderia passer o dia descrevendo este museu e as obras por lá expostas. Mas vou rezumir dizendo que este era um dos meus favoritos, pois fica na esquina da escolar que eu estudava. Então, podia visitor sempre, com calma, cada dia uma ala diferente. E o melhor: a entrada é gratuita! Obrigada, Londres!! A coleção permanente do British Museum conta com cerca de oito milhões de obras. Isso sem contar com as exposições temporárias que sempre são realizadas por lá. Com fachada em estilo grego, ele é famoso pelas 44 colunas logo na entrada do prédio, que teve sua construção iniciada em 1823. Não deixe de prestar atenção no lindo teto de vidro da Great Court, área central do museu, considerada a maior a praça coberta da Europa. Caso queira fazer uma visita virtual, visite este link e have fun!
Buckingham Palace – opa! Casa da Rainha mais fofa desse mundo! O Palácio Real inglês está entre as atrações mais visitadas de Londres, principalmente quando tem troca da guarda, que acontece todos os dias que não chovem (escassos), sempre às 9h, pontualidade britânica. Aconselho a sempre olhar no site se o espetáculo (sim! Um espetáculo mesmo) está confirmado na véspera, para se programar de chegar cedo e pegar um bom lugar. O prédio foi construido em 1703 para o duque de Buckingham, depois foi residência privada do rei George III e, somente em 1837, passou a ser a residência oficial da família real britânica e sede administriva da monarquia do Reino Unido. Procure ir lá quando não houver a troca da guarda também, para que possa ver a beleza da construção e dos arredores sem toda aquela multidão.
Outras atrações com B: Battersea Park e Power Station, The Bank of England Museum, Baker Street Quarter, British Library…
C
Camden Town – o lugar mais alternativa de Londres, ainda mais que Brick Lane. Todos os estilos se encontram aqui. De dia ou a noite a vibe é a mesma: ser fashion e descolado e divertir até falar chega. A dica é andar livre por lá e, de preferência chegar à tarde e ficar até a noite. Assim como Brick Lane, os cenários mudam e há opções para todos os gostos e bolsos. A principal atração é o Camden Market, com lojas de TU-DO! Quando digo tudo, é tudo mesmo. Roupas, comidas, souvenirs, artigos para festa rave (please, visite todos os andares da Cyberdog), sex shops, banquinhas de camisetas que deveriam ser proibidas (mas, que bom que não são), etc., etc., ect. … Andar pela rua também é diversão garantida. E para rem qualquer pub ou bar então pra uma Guiness (não tão geleada) então, nem se fala! O Ding Walls é dos meus favoritos e fica bem ali no Mercado, à beira do canal, e o The Lock Tavern, com um charmoso terraço também é um delícia!
Canary Wharf – aqui a visita foi mesmo de curiosidade, pois trata-se do centro financeiro londrino, um dos principais do Reino Unido e do mundo. Na região, estão os prédios mais altos e modernos da cidade e é sempre aquele vai e vem de executivos sempre com pressa. Mas não é só isso. Por lá estão ótimas lojas com bem menos gente do que na Oxford Street, e ótimos restaurantes que vão desde o baratinho Pret a Manger até restaurantes famosos e mais caros como Jamie’s Italian e Roka. Vale a pena uma visita a essa área que, cada dia mais, vem ganhando espaço entre os turistas.
Carnaby Street – há apenas dois minutos de Oxford Street e Piccadilly Circus, está uma das ruas mais fashion de Londres, a Carnaby Street, que nos dá as boas vindas com um belo portal. Ao longo da rua estão mais de 150 lojas e uns 50 bares e restaurantes onde visitantes e moradores se aglomeram para compras ou para um happy hour. A rua é considerada a “capital cool” de Londres e foi o epicentro do movimento jovem inglês nos anos 60.
City Hall – diferente de todo que vemos em Londres, o City Hall é uma construção totalmente moderna, que mais se assemelha a uma pilha de discos prestes a cair em pleno Tâmisa. Algumas partes do prédio são abertas para visitação, como o London’s Living Room, no último andar, de onde se tem uma bel vista da Tower Bridge.
China Town – assim como toda cidade grande, Londres também tem seu Chinatown. E, como sempre, parece um país diferente no meio de Londres. O bairro, que fica bem na área central de Londres tem os melhores dim sum, dumplings e noodles que já comi. Aliás, lá foi onde experimentei essas delicias chinesas pela primeira vez. Passe uma tarde caminhando por lá, compre souvenirs (claro que aqui são infinitamente mais baratos do que em qualquer outro lugar. Afinal, vem tudo da China) e coma bastante. Não se assuste com a aparência de alguns restaurantes e com as vitrines de outros. A maioria deles é sim bem espremidinho e entulhado. Mas vá na fé e seja feliz! Dica de alguns bons: Joy Luck, for noodles; Jen Café, for dumplings; Hung’s, para tudo chinês!
Columbia Flower Market – caí aqui de para-quedas em uma bela manhã de domingo e o local, de repente, passou a ser um dos meus queridinhos! A rua que, todos os domingos é transformada em um oásis de flores e plantas, ganha um charme especial, com banquinhas vendendo desde enormes flores de bananeiras até essências e florais para tudo que imaginarmos, a Columbia Flower Market. Além disso, a rua dá espaço a diversas lojas independentes vendendo antiguidades, cupcakes, produtos vintage e, como não poderia faltar, pubs, delis e cafés.
Covent Garden – uma das minhas regiões favoritas de Londres, sem sombra de dúvidas é o Covent Garden! Passaria dias e dias aqui. Além de lindo, o bairro é um aglomerado de lojas e entretenimento. Comece pela elegante Covent Garden Piazza, praça aberta somente para pedestres onde se concentram lojas e boutiques de roupas e produtos de beleza, além de restaurantes premiados, muitos deles, dentro do Apple Market, a principal atração de Covent Garden. Na praça, ainda estão localizados a Royal Opera House, o London Transport Museum e um mercado de artesanato, o Jubille Market. Neal’s Yard é outro cantinho mágico do bairro, com pequenas lojinhas e cafés aglomerados em um beco charmoso e colorido. Assim como a Neal St em si, que merece que você caminhe por lá e depois siga para a Floral e Long Acre. Ande até ficar perdido em meio a tantos becos lindos e convidativos.
D
O que colocar aqui, hein? Enquanto outras letras tem coisas de sobra, a letra D não tem muito espaço em Londres… talvez a Duke of York Column? A grande coluna fica estrategicamente localizada ao norte da avenida The Mall, bem no topo das escadas de Duke of York. Trata-se de um memorial para Frederick William, chefe de comando das forças armadas inglesas no final do século XVIII e começo do século XIX.
E
A letra E também é um pouco defasada de atrações, então vamos de English Breakfast, comumente conhecido como fry-up. Impossível visitar Londres e não comer, ao menos uma vez, o famoso café da manhã inglês, que, para mim, parece mais um almoço do que qualquer outra coisa. Quando seu pedido chegar, garanto que pensará se será possível comer tudo aquilo sozinho/a: ovos, salsicha, bacon, tomates, cogumelos, feijão e torradas, acompanhado de café ou chá. Alguns tradicionais locais para experimentar este PF são: Apres Food Co (conceito saudável); Balthazar (de novo! Porque tudo lá é bom demais); E Pellici (barato e tradicional).
F
Fish and chips – claro que não podia deixar de mencionar aqui outro prato tradicional e queridinho dos londrinos e de todo mundo que visita a Inglaterra. A porção de batata frita e filé de peixe frito é pedida obrigatória em qualquer pub ou bar que visitar. Melhor acompanhamento para uma cerveja não tão gelada e um bom bate papo. O petisco ficou tão famoso que conquistou cardápios mundo afora. Mas nada como saboreá-lo onde foi criado, certo? Em Londres, bons locais para degustar um delicioso fish and chips são: The Chipping Forecast (Nothing Hill); Fryer’s Delight (Holborn); Poppies (Spitalfields, Soho e Camden).
G
Green Park – o parque triangular de Londres conecta Piccadilly Circus, palácio de Buckingham e o Hyde Park. Desta maneira, é quase impossível alguém ir a Londres e não passar por lá, mesmo que acidentalmente. Mas, quando a visita é programada, bem melhor! Caso vá a Londres durante o verão, aproveite e faça um picnic no Green Park, já que o sol brilha até quase 9pm. Eu curtia tanto fazer isso, que este foi o local da minha despedida de Londres: picnic com amigos num lugar lindo e especial. Agora um caso engraçado: você vai notar que não há flores por lá. Diz a lenda que a rainha Catarine de Bragança pegou o marido, o rei Charles II, colhendo flores para uma donzela que ele estava de olho. A rainha, mais que depressa, mandou arrancar todas as flores, restando somente um enorme gramado verdinho e árvores.
Greenwich Park – um dos meus parques favoritos e um dos oito parques reais de Londres. Com este nome já dá para saber que, exatamente por ali passa o meridiano de Greenwich, que divide o mundo em oriente e ocidente. Por favor, faça fotos com um pé de cada lado. O Greenwich Park abriga o Observatório Royal (mais na letra O); o Old Royal Naval College (com arquitetura de cair o queixo, pode-se visitar o prédio que já foi Palácio Real, hospital e escola naval. Hoje, parte da estrutura da espaço à Universidade de Greenwich; a Queens House Gallery e o Museu Marítimo Nacional. Impossível não se impressionar com as belas cúpulas da escola naval e com a vista de Londres que se tem do alto do Observatório Royal. Ah, e quando for visitar Greenwich, faça um dos trajetos de ferry, saindo de Westminster. De tirar o fôlego.
H
Hampstead Heath – esta é uma das maiores e mais populares áreas verdes de Londres. A apenas 4 milhas do centro da cidade, o parque conta com áreas para recreação, incluindo três piscinas a céu aberto. Mas o local é mesmo frequentado por amantes de pipa. Você sempre será recepcionado com os losangos coloridos no céu e, o ponto mais alto do parque, o Parliament Hill, chega a ser carinhosamente chamado de Kite Hill (morro das pipas).
Harrods – paraíso londrino das compras. Toda grande capital tem sua loja de departamentos que vira um verdadeiro ponto turístico e, em Londres, a Harrods, em Knightsbridge, faz as vezes. Ela é uma das maiores e mais famosas lojas de departamento da Europa, famosa pelos preços altos e extravagância (lá é possível comprar tâmaras cobertas de ouro. Sim! Pasmem!). Inaugurada dois séculos atrás, a loja tem mais de 300 departamentos (nem sabia que existia tudo isso) e seu nome quase sempre associa-se ao noma da princesa Diana, que namorou Dodi Fayed, filho do então dono da loja. Hoje a Harrods pertence à família real do Catar. Famosa e movimentada todos os dias do ano, a Harrods ganha ainda mais visitantes durante a temporada do Natal, quando vende os enfeites mais maravilhosos de todos e com precinhos lá no alto também. Vale uma visita, pois, tanto por fora, quanto por dentro, a loja é um espetáculo!
Holland Park – localizado entre duas das áreas residenciais mais lindas de Londres Central, Notting Hill e Kensigton, este parque é um dos meus favoritos. Pedida perfeita para escapar do agito londrino e fazer um picnic, uma corrida ou apenas respirar um ar puro em um local calmo. Relativamente pequeno e bem arborizado, o Holland Park reúne áreas esportivas, cafeteria e um lindo jardim japonês, o Kioto Garden. Você certamente verá uma bonita casa no parque. É a Holland House, construída no século XVII e que já sediou muitos encontros literários e políticos no século XIX mas que, durante a Segunda Guerra Mundial foi praticamente destruída. O que sobrou dela hoje serve como pano de fundo para o teatro do Holland Park, Caso vá a Londres no verão, cheque pela agenda dos concertos sediados por lá.
Hyde Park – este já é o maior e mais famoso parque de Londres, que daria um post somente dele (boa ideia! Farei em breve!) . Por isso, serei sucinta! Ele é mais um dos oito parques reais de Londres e reúne esculturas, jardins, fontes e pontos históricos. Alguns dos destaques do Hyde Park são o Apsley Gate, um belo pórtico de entrada no Hyde Park Corner; a fonte em memória à princesa Diana; o lago The Serpentine; o jardim de rosas. Isso para citar apenas alguns. Uma dica para percorrer o parque é alugar uma bicicleta compartilhada e pedalar por todo canto. O Hyde Park, durante o verão, também sedia diversos shows e festivais.
I
Imperial War Museum – com grande foco nas duas Guerras Mundiais, o museu, além de expor artefatos, também conta as experiências das pessoas durante as guerras e conflitos. Ele está localizado onde era o Bethlem Royal Hospital, na região de Lambeth. Ao todo, são seis andares de exposição, sendo nove exposições permanentes que apresentam tanques, bombas, aviões, armamentos, vídeos, fotos e objetos variados de tantas guerras que a Inglaterra já lutou.
J
Jewish Museum – em Camden Town está o Museu dos Judeus, que aborda a história, a cultura e a religião dos judeus no Reino Unido. O museu recria a experiência da imigração judia de forma interativa como, por exemplo, um estúdio fotográfico onde os visitantes podem recriar cenas e posar como se estivessem vestidos para um casamento judeu ou, quem preferir arriscar, pode cantarolar no karaokê, mas em iídiche, o idioma falado por grande parte dos judeus.
K
Kensington Garden – mais um dos oitos parques reais de Londres e não diferente dos outros no quesito beleza, este fica localizado grudadinho no Hyde Park, logo na divisa do lago The Serpentine. Na verdade, anteriormente o Kensington Gardens era uma parte do vizinho, mas ganhou independência e possui suas próprias características. É lá que fica a residência real de Kensigton, onde vivem o príncipe William, Kate Middleton e os três filhos, além de outros casais reais. Também cheio de esculturas, jardins e memoriais, vale destacar, obviamente, o palácio de Kensigton; a estátua da rainha Victoria, que viveu sua infância no palácio e a escultura Elfin Oaks, uma das mais populares, que consiste em um tronco de uma árvore decorado por figura de animais, fadas e duendes.
Kew Gardens – este é um outro parque que merece ser visitado, apesar de ser um pouco distante de Londres Central – fica no subúrbio do sudeste londrino. Kew Gardens é um mix de áreas verdes com jardins e conta com a maior coleção de plantas do mundo, por isso funciona como um centro de pesquisas botânicas. O jardim conta com várias estruturas climatizadas para abrigar plantas e flores de toda parte do mundo. Além disso, há atrações para a família toda. As crianças, por exemplo, adoram brincar nas torres no topo das árvores, e o adultos, além de admirarem flores e plantas no Arboretum e nos jardins temáticos, encontram no parque uma forma de fugir da movimentada Londres.
L
Lincoln’s In Fields – esta é a maior praça pública de Londres e fica bem na região central. O parque é lindo, rodeado por prédios que sediam cortes e escolas de advocacia. Assim como todos os parques, conta com uma série de monumentos e áreas verdes. Uma boa pedida para descansar as pernas e tomar um café, perto, mas protegido do burburinho.
London Eye – símbolo da modernidade Londrina, a London Eye oferece, simplesmente, a vista mais espetacular de Londres. De dia, de noite, na hora que você escolher (de preferência, vá nos dois horários), não tem como ver Londres por melhores ângulos. Você estará a 135 metros de altura tendo uma visão panorâmica de Londres por 30 minutos. Sempre tem uma fila grande, mas não a deixe te intimidar. Passa rápido pois, em cada cápsula cabem cerca de 25 pessoas. É até possível reservar uma só para você e convidados para alguma pequena, porém, incomparável celebração.
London Transport Museum – um dos museus mais populares de Londres, o Museu do Transporte mostra, de forma interativa, os diversos meios de transporte ingleses como carruagens, trens, carros, ônibus e, claro, tubo, o famoso metrô londrino. O museu está localizado em Camden Town.
M
Marbel Arch – o icônico arco triunfal localizado em uma das entradas do Hyde Park foi projetado para comemorar a vitória inglesa nas Guerras Napoleônicas. Ele um dia esteve localizado no Palácio de Buckingham e, em 1850, foi reconstruído, usando todo material original, em atual localização. Como o nome indica, ele é todo revestido em mármore, com painéis esculpidos em cada uma de suas quatro colunas. É incrível para ali, diante dele, e pensar no trabalho que deu para desconstruí-lo e construí-lo novamente naquele lugar.
Millennium Bridge – a moderna ponte suspensa que atravessa oTâmisa é toda construída em aço e foi inaugurada no ano 2000, por isso o nome. O design da ponte foi escolhido por meio de uma competição. Com acesso somente para pedestres ela é toda feita em aço e foi a primeira ponte a ser construída sobre oTâmisa após um período de 100 anos sem uma nova ponte. Ea está estrategicamente posicionada de frente à San Paul Cathedral, criando uma conexão perfeita entre o antigo e moderno e um cenário perfeito para fotos.
Museum of London – um dos museus mais interessantes da cidade, ele traça a história de Londres desde bem antes de Londres ser Londres. Desde os primórdios até hoje em dia (quem mais está cantando Homem Primata?). Londres romana, medieval, guerras, praga, fogo, reconstrução, modernidade, atualidade, incluindo pobreza, preconceito e desemprego. Objetos, fotos, vídeos, livros. No Museu de Londres está a história da cidade, muita informação fascinante que ajuda a trazer vida para esta rica herança londrina.
N
National Gallery – dono deuma das maiores coleções de arte do mundo, o museu é um espetáculo por dentro e por fora. Localizada na praça mais famosa de Londres, a Trafalgar Square, a galeria fica dentro de um prédio que foi completamente reformado e expandido para abrigar tantas obras. No entanto, a fachada foi mantida, preservando o que antes era a residência do milionário dono dos primeiros 38 quadros que deram início ao museu. O mais bacana da história da National Gallery é saber que ela foi criada com o objetivo de tornar a arte acessível a todos e não somente para classes privilegiadas. Reserve umas boas horas do seu dia para explorar este museu, com entrada gratuita e galerias organizadas por períodos.
Natural History Museum – pare na Exhibition Road, de frente para o prédio e comece a aproveitar este museu. A arquitetura do Natural History Museum é uma atração à parte, todo terracota, com colunas decoradas e minimamente esculpidas. Por dentro, todas as formas de história natural, de fósseis e dinossauros, a vulcões, geologia e biologia. Tanto crianças quanto adultos se esbaldam com tanto aprendizado, curiosidades, interações e, principalmente, com o enorme esqueleto de um dinossauro nos dando as boas vindas logo no hall de entrada. Pegue um mapa e explore cada uma das galerias sem pressa. Uma experiência incrível para todos que visitam Londres. </p> National History Museum é uma atração à parte, todo terracota, com colunas decoradas e minimamente esculpidas. Por dentro, todas as formas de história natural, de fósseis e dinossauros, a vulcões, geologia e biologia. Tanto crianças quanto adultos se esbaldam com tanto aprendizado, curiosidades, interações e, principalmente, com o enorme esqueleto de um dinossauro nos dando as boas vindas logo no hall de entrada. Pegue um mapa e explore cada uma das galerias sem pressa. Uma experiência incrível para todos que visitam Londres.
Notting Hill – sim, aquele bairro lindo do filme “Um lugar chamado Notting Hill” existe e é bem daquele jeitinho exibido no filme. Um charme, lindo, com casinhas coloridas e jardins bem cuidados. Caminhe por entre as ruas residenciais para sentir o clima, mas passe maior parte do seu tempo na Portobello Road, a famosa rua repleta de lojas de antiguidade e peças vintage, restaurantes e cafés. Além das lojas fixas, diariamente há o Portobello Market, com banquinhas vendendo de tudo, desde roupas até comidas e, aos sábados, o mercado de rua ganha outras proporções, com ainda mais movimento, músicos se apresentando ao vivo e diversas comidinhas rua afora.
O
The O2 – este é um famoso e enorme centro de entretenimento em Londres, mais especificamente, na península de Greenwich. O complexo The O2 reúne cinema, espaços para exposições, praças, bares, restaurantes e, a grande atração, a Arena O2, que sedia importantes eventos esportivos e shows de artistas do mundo inteiro. The O2 fica dentro do que antes era conhecido como Millenium Dome, uma enorme cúpula branca, construída para sediar uma exposição celebrando a chegada do terceiro milênio. Depois deu lugar a este incrível centro de entretenimento que eu tive a sorte de conhecer durante show do Kings of Leon. Se tiver um tempinho, vale a pena ir até lá conhecer, de preferência, de ferry.
Oxford Street – pa-ra-í-so das compras. Essa rua é uma das mais famosas de Londres por concentrar uma enorme quantidade de lojas. Tem de tudo: souvenir, roupa, sapatos, cafés, restaurantes, meias, quinquilharias. Ela é como se fosse uma artéria pulsando no meio de Londres. As lojas vão desde as que vendem marcas de grife até grandes redes com preços populares. Ou seja: não se acanhe, pois tem para todo mundo. Apesar da Oxford Street ser um “vucu-vucu” 365 dias por ano, é durante o Natal que ela realmente ganha vida, com aquela maravilhosa decoração e luzes que a deixam ainda mais deslumbrante.
P
Palace of Westminster – a construção em estilo gótico vitoriano, nada mais é do que a sede do Parlamento Inglês (sim, onde fica Big Ben). O prédio foi construído para substituir o parlamento medieval, que foi destruído no fogo em 1834. O resultado do trabalho de construção do novo parlamento nada mais é do que um dos prédios mais famosos e lindos do mundo, composto por duas torres que chamam atenção de longe: a Victoria Tower, ao sul; e a Elizabeth Tower (a torre do Big Ben, que já aprendemos que é o sino, né?), ao norte. O parlamento é aberto para visitação, onde se pode conhecer Westminster Hall,St Stephens Hall, Royal Gallery, Commons Chamber, Lords Chamber e outras áreas. Para quem ainda não resolveu onde tomar o chá da tarde, aqui está uma diferenciada opção, de quebra, olhando para o Tâmisa.
Piccadilly Circus – a junção de importantes ruas de Londres mais parece uma praça. Aqui é o ponto de encontro da Regente Street, Piccadilly, Shaftesbury, Haymarket and Glasshouse. O local está sempre movimentado por conectar importantes centros de compras e entretenimento (a região é lotada de bares, restaurantes, teatros, etc). Por ter se tornado um ponto de encontro, a junção ganhou fama própria e se tornou um ponto turístico mundialmente reconhecido, principalmente por causa das enormes telas e sinais neon exibindo vídeos e propagandas. No centro está o memorial Shaftesbury, com uma fonte e estátua de Anteros, deus do amor retribuído (não é Eros, mas deve ter sido amigo dele). Piccadilly Circus ainda é famosa por ser rodeada de importante prédios, como o London Pavillion, que funcionou como teatro e music hall e hoje é um shopping, e o teatro Criterion, que funciona desde 1873.
Primrose Hill – aqui está uma das vistas mais bonitas de Londres (tirando a London Eye, que foi construída com este intuito em um local muito bem pensado). Primrose Hill, como o próprio nome diz, é um simpático parque com um morro no meio, de onde se tem uma bela visão da cidade. O morro não é tão alto, como estamos acostumados a ver no Brasil. Mas, para Londres, seus 64 metros de altura, criam uma vista e tanto pelo fato da cidade ser muito plana. O parque é mais um dos refúgios para quem quer sair um pouco do burburinho e relaxar ao mesmo tempo que curte a beleza da cidade. Ele fica pertinho do Regent’s Park e do zoológico, que vou falar um pouco mais aqui em baixo. Ah, e a região onde ele está localizado é super gostosa e vale dar uma volta de bike para conhecer um pouco da área residencial londrina, sem precisar sair muito do centro.
Queens House – localizada no Greenwich Park, parte do Museu Marítimo Nacional, a Queens House é um dos poucos trabalhos que restam do primeiro arquiteto renascentista inglês, Inigo Jones. A casa foi inicialmente construída para a rainha da Dinamarca Anne, que faleceu em 1619, antes do final da construção e o projeto foi colocado na prateleira. Somente foi retomado 10 anos depois, para receber a rainha Henrieta Maria e, depois, se tornou casa da guarda de Greenwich, escola e, hoje, é parte do museu. A casa tem grande importância devido ao estilo clássico da arquitetura e, tem como destaque, a escada em espiral, além de pinturas e objetos que pertenciam à família que lá viveu.
Ouras atrações para a letra Q: Queen’s gallery; Queen Caroline’s Bath; Queen Victoria Memorial.
R
Red bus – quem não ama aqueles ônibus vermelhos de dois andares de Londres? Viraram ícones da cidade e principal souvenir que trazemos de lá! Apesar de não ser a forma mais rápida de visitar Londres, esta é, com certeza, a mais interessante, pois, enquanto no metrô não se pode ver a cidade, no ônibus você vê tudo ao redor, principalmente se assentar no deck superior. Os ônibus são uma eficiente forma de turistas e residentes se deslocarem pela cidade. Eles abrangem todas as regiões, até aquelas onde o metrô não vai. São mais de 400 linhas e de 15.000 paradas. Para quem não é familiarizado com elas, o site do Transport For London (TFL) e o aplicativo permitem montar a rota e mostram, com exatidão, onde parar, o tempo de viagem e quanto tempo falta para que o ônibus chegue no ponto. Fora que eles são um charme, né?
Regent Street – assim como a Oxford Street, esta é outra das artérias que fazem Londres pulsar. Uma das mais belas e movimentadas ruas do centro da cidade, a Regent Street é distinta das demais pelas lojas de grife, mas vai além do world-class shopping. A intensa programação de eventos envolve festivais de verão, festival de moda e, assim como a vizinha Oxford Street, uma maravilhoso jogo de luzes no Natal. Nas ruas adjacentes, uma série de restaurantes renomados e premiados atraem admiradores da boa mesa. A arquitetura da Regent Street chama atenção pelos prédios curvados, seguindo o sentido da rua, o que dá ainda mais charme ao local.
Regent’s Park- Jewel in the Crown (A Jóia na Coroa, em português) é como se referem a este parque, mais um dos oitos parques reais londrinos. E este carinhoso e grandioso apelido não foi dado à toa, vide a beleza do lugar. Localizado ao sul de Camden Town, ele tem uma grande diversidade de atrações a serem vistas e, sim, é uma das paradas obrigatórias para quem vai a Londres. As atrações começam logo no belo portão de entrada do Queen Mary Gardens, o Jubilee Gate. Lá existe um maravilhoso jardim de rosas, com mais de 12 mil flores, sendo junho a melhor época para visitar, além dos jardins de begônias e delfínius. No Regent’s Park há também a bela Avenue Gardens, com árvores ladeando o caminho e, no meio, a Griffin Tazza ou Lion Vase, uma bela escultura com quatro leões segurando uma taça cheia de flores. Como todos os outros parques, existe ainda uma série de esculturas e fontes espalhadas pelo parque. Além de tudo o que se pode ver por lá, o Regent’s Parque ainda dá acesso ao Primrose Hill, que já citei aqui em cima, e ao Zoológico de Londres, ao final desta lista.
Royal Observatory – como mencionei lá em cima, quando falei do Greenwich Park, lá dentro fica o Observatório Real, a casa oficial do meridiano de Greenwich, que divide os hemisférios oriental e ocidental, onde todo mundo, sem excessão, tira aquela famosa foto com um pé de cada lado. O observatório é constituído de uma série de prédios, entre eles a Flamsteed House, criada para que o astrônomo John Flamsteed pudesse fazer suas pesquisas. No topo da casa, está a bola do tempo, que, a cada hora, vai subindo em direção ao topo para, ao final do dia, voltar à base e começar tudo de novo. Nos museus do observatório estão diversas exposições, relatando as várias tentativas de estabelecer confiáveis formas de navegação e medição do tempo. Lincado ao observatório, está o Plantarium, que nos leva a uma viagem áudio-visual pelo universo. Diferente dos demais museus localizados no parque, para visitar o observatório é preciso pagar. Mas pode-se comprar os ingressos na hora, apesar de sempre ser indicado adquirir com antecedência para evitar filas.
Royal Opera House – um dos mais antigos e prestigiados teatros de Londres, que fica localizado em Covent Garden, construído, originalmente, em 1732 e depois reconstruído devido a incêndios. Hoje é a Royal Opera House é residência permanente de duas importantes companhias: a Royal Opera e o Royal Ballet. Uma boa pedida para quem quiser curtir um teatro em Londres.
Mais com R: Royal Academy of Arts; Royal Air Force Museum; Richmond Park…
S
Science Museum – não precisa gostar de ciência (se é que há quem não goste) para visitar e se interessar por tudo o que tem neste museu. Engenharia, tecnologia, indústria, astronomia, biologia, e tudo mais que este maravilhoso universo nos ensina. São mais de 300 mil objetos a serem explorados, como, por exemplo, a cápsula de comando da Apollo 10, e, grande parte deles, permite interação. Não é à toa que se trata de um dos museus mais explorados da Europa. Ele é, literalmente, uma experiência de como a ciência funciona.
Somerset House – claro que com uma história longa, iniciada 1547, assim como todo importante prédio em Londres, o palácio, de estilo neo-clássico, localizado à beira do Tâmisa, já foi residência de membros da família real, foi reconstruído e foi sede de importantes organizações como a marinha real, por exemplo. Hoje, a bela e imponente construção, é um espaço de escritórios, cafés, galerias, museus e, esporadicamente, pistas de patinação no gelo. Vale a pena uma visita para admirar a arquitetura e as belas escadarias no interior do prédio.
The Shard – agora vamos falar um pouco da Londres moderna. Em meio há tantos prédios antigos, Londres ganhou, em 2012, o The Shard, aquele novo prédio alto que se vê de diversos lugares cidade. Todo de vidro, ele é hoje considerado o edifício mais alto da Inglaterra e o sexto mais alto da Europa, com seus quase 310 metros de altura. Nos andares 68, 69 e 72 são abertos para visitação e oferecem as vistas 360 graus mais altas de Londres, podendo ver a cidade quase que por completo. Lá estão restaurantes, cafés, tours de realidade virtual e boates silenciosas (sim, cada um com seu fone de ouvido).
Sky Garden – de frente para o The Shard, do outro lado do Tâmisa, está o 20 Fenchurch Street, aquele que mais se parece um walkie talkie. Além de ter uma arquitetura bem moderna e diferente, que, no caso, gerou diversas discussões pró e contras, é lá no alto que está a principal atração, o Sky Garden, mais alto jardim público de Londres, todo rodeado de vidro e com um belo restaurante no meio. As flores e plantas, extremamente bem cuidadas, dão um toque super especial ao local que se tornou uma grande atração da cidade. Lá fora, um varandão com outra vista 360 graus incrível de Londres. A visitação é gratuita, porém, precisa de agendamento antecipado.
St. James Park – bem de frente para o Palácio de Buckingham está o St. James Parque e adivinha? Sim, mais um dos oito parques reais de Londres e o mais bonito, na minha opinião. Ele é composto por duas ilhotas, a West Island e a Duck Island, que obviamente tem este nome por ser a área favorita de gansos, cisnes, pelicanos e patos. Atravessando o grande lago, o St James Park Lake, está uma das maiores atrações e cenários para fotos do parque: a Blue Bridge, que oferece vistas lindas do Parlamento e da London Eye. Pelo parque, uma série de memoriais e esculturas, como a da Rainha Elizabeth (mãe), George VI e princesa Diana. Por ser tão próximo do palácio real e rodeado por importantes avenida, como a The Mall, que conecta o palácio a Trafalgar Square, o parque fica no meio de importantes monumentos, como o Admiral Arch, memorial da rainha Victoria, Guards memorial e outros.
St. Paul’s Cathedral – um dos edifícios mais reconhecidos de Londres é a bela catedral com grande cúpula, de 111 metros de altura, que identificamos rapidamente no horizonte londrino. Construída no ano 604, ela foi destruída pelo incêndio e reconstruída em 1666, em estilo barroco inglês. Trata-se da segunda maior igreja do Reino Unido. A St. Paul’s Cathedral é famosa não só por sua beleza e grandeza, mas, também, por lá terem sido realizados serviços religiosos de grande importância como o Jubileu da Rainha Vitória, funerais de membros da família real, casamento da princesa Diana e do príncipe Charles, e vários outros momentos memoráveis. Para quem for visitar, lá estão objetos, imagens e figuras da que contam sua história desde a primeira construção. Mas, o que atrai mesmo os visitantes é a cúpula, de onde se tem uma bela vista do Tâmisa. No anda inferior, uma cripta com túmulos de importantes personagens da grã-bretanha.
Outros locais com S são Shakespeare’s Globe; Sherlock Holmes Museum; St. James Palace; St Pancras Old Church e mais uma infinidade de atrações.
T
Thames river – o belo rio Tâmisa corre pelo sul da Inglaterra, passando pelo meio de Londres. É o maior rio do País e o segundo maior do Reino Unido. Com 238 km de extensão, ele também passa por Oxford e Windsor, além de diversas outras cidades e vilas. Sem dúvida, uma das principais atrações de Londres, tendo à sua margem importantes pontos turísticos como o parlamento, a London Eye, Tower of London, The O2 e mais centenas de bares, restaurantes, parques e prédios comerciais e residenciais. Para atravessá-lo, 33 pontes se espalham por Londres, como a Tower Bridge, London Bridge, Jubilee Bridge, Westminster Bridge e outras tantas, as quais permitem um visual lindo da cidade. O rio, que já passou por maus momento por causa da poluição, precisou ser tratado inúmeras vezes antes de ter sua morte decretada. Hoje, apesar de suas águas nada servirem para consumo humano, ele se mantém vivo e é morada para uma série de animais, como mamíferos e peixes. Apesar da poluição por plástico ainda ser grande, é impossível nada notar sua beleza.
Tate Modern – como o próprio nome já diz, este é um dos principais museus de arte moderna de Londres. Localizado à beira do Tâmisa (oh mais uma atracar na margem do rio aqui!), o Tate Modern carrega a coleção nacional de arte britânica desde 1900 até hoje, além de peças contemporâneas dos quatros cantos do mundo. Assim como a maioria dos museus de Londres, o acesso para às coleções permanente é gratuito, enquanto ingressos devem ser adquiridos para a maiorias das exposições temporárias. Para se ter uma ideia do quão obrigatória é uma visita ao Tate Modern, ele é o sexto museu mais visitado do mundo e o primeiro do Reino Unido. Ele fica localizado no lado oposto da St. Paul’s Cathedral, bem em frente à Millennium Bridge, onde antigamente funcionava uma usina de energia elétrica e é reconhecido de longe pela grande chaminé na fachada.
Tower Bridge – este é, para mim, o monumento mais lindo da cidade e a ponte mais linda do mundo (sorry, Golden Gate Bridge). A bela ponte de suspensão nos leva de volta ao tempo, devido ao seu estilo vitoriano. Construída entre 1886 e 1894, ela encanta a todos com suas duas torres unidas por uma passarela que tem como missão suportar a tensão causada pela parte que suspende para que navios e cargueiros passem por ali. Todo o mecanismo para erguer a Tower Bridge fica na base das duas torres. O acesso ao deck da ponte é gratuito para veículos e pedestres, enquanto que, para visitar as torres e a sala de controle é preciso comprar ingresso. A Tower Bridge corta o Tâmisa na região de Southwark tendo, ao norte, a Tower of London e, ao sul, a prefeitura da cidade. Ou seja: certamente você passará por ela caminhando ou de ônibus em algum momento de sua viagem. Mas, caso isso não ocorra, não deixe de atravessá-la apenas para atravessá-la e observar toda aquela beleza de pertinho.
Tower of London – o histórico castelo localizado no norte do Tâmisa, em Londres Central, foi construído quase um milênio atrás. Ele é o mais antigo palácio, forte e prisão da Europa. Na realidade, a Tower of London não é uma torre apenas. Trata-se de um complexo de prédios que também abrigou banco, tesouro, arsenal e observatório. Só daí já pode-se imaginar quão longa e importante é sua história para a cidade, o país e todo o Reino Unido. Hoje a torre é uma das atrações turísticas mais visitadas de Londres devido a sua trajetória repleta de lendas e histórias, incluindo a de fantasmas que rondam seus corredores e fazem a alegria (ou desespero) dos turistas.
Trafalgar Square – uma das praças mais famosas de Londres, ela é um local significante para a cidade desde o século XIII. Lá foram e ainda são realizados diversos eventos políticos, artísticos e sociais, incluindo o famoso Domingo Sangrento, em 1877. No centro, uma grande coluna, a Nelson’s Column (memorial em homenagem a um almirante que morreu na batalha de Trafalgar), rodeada por quatro grande leões, se tornou o símbolo da praça, que conta ainda com diversas outras estátuas e uma bela fonte. Na Trafalgar Square também estão localizados a National Gallery, a igreja San Martin in the Fields e o Admiral Arch, arco que liga a Trafalgar Square à The Mall, a bela avenida que a conecta ao Palácio de Buckingham. Além disso, de lá tem-se uma bela vista do Big Ben.
Tube – pânico! Esta é a primeira sensação que a maioria das pessoas que pega um mapa do metrô de Londres sente quando vê aquela quantidade de linhas e estações. A impressão é a de que não vamos chegar a lugar nenhum. Mas, na verdade, chega-se a qualquer lugar da maioria das zonas que compõem Londres. O metrô de Londres, chamado Underground e, carinhosamente apelidado Tube (por ser um tubo, logicamente), foi o primeiro metrô subterrâneo do mundo, inaugurado em 1836, e, até hoje, é um dos mais eficientes com suas 11 linhas e 270 estações. E este é, sem dúvidas, o melhor meio de transporte para explorar Londres de cabo a rabo. Vá por mim, o mapa assusta à primeira vista, mas é como qualquer mapa de metrô: localize onde está, onde quer chegar e a direção que precisa ir e tcharam! Rapidinho você chega. O site, o TFL, e o aplicativo são super fáceis de usar e ajudam muito. Ah, e caso vá ficar lá por alguns dias, procure saber sobre o Oyster, o cartão pré pago que pode te economizar algumas boas libras. Só não se esqueça: mind the gap between the train and the platform.
Outros locais com T: Tate Britain; Temple Church, Thames Barries, etc.
U
Desculpa. Nada aqui…
V
Victoria & Albert Museum – maravilhoso museu de artes que inclui mobiliário, jóias, pinturas, esculturas, roupas e tantos outros objetos que o tornam um dos principais museus de arte e design do mundo. Localizado no belo bairro de South Kensington, ele fica pertinho do Science Museum and Natural History Museum, o que permite ter um dia de muita arte e curiosidades. Mas lembrando que, para explorar tudo do V&A precisa-se de muitos dias! Assim como outros museus de Londres, a ideia deste também é tornar a arte acessível todos e inspirar designers ao redor do mundo. O museu pode ser explorado tanto por região quanto por temas. Simplesmente fascinante!
X
Desculpa. Nada aqui…
Y
Desculpa. Nada aqui…
W
Westminster Abbey – a história deste mosteiro/igreja/cemitério é tão, mas tão longa (mais de mil anos) e com tantos detalhes a serem explorados, que vou resumir bastante. Construída em estilo gótico, a Abadia de Westminster se tornou uma das principais atrações da cidade. Ali estão túmulos de reis, rainhas, poetas, padres, soldados, heróis e violões. Também é altar para importantes cerimônias religiosas, como, recentemente, o casamento do príncipe Harry. Lá dentro estão capelas, monumentos, estátuas, tumbas, vitrais em mosaico, museu e restaurante. Ela está localizada logo ao lado do parlamento britânico, no centro de Londres. A abadia é aberta para visitação e, em horários de missas, a entrada é gratuita, porém, para admissão geral é preciso comprar ingresso. Sendo assim, aos que querem assistir à uma celebração maravilhosa, recomendo chegar bem cedo, pois as filas são enormes! Porém, é sempre aconselháveis checar o site antes da visita, pois os horários sempre mudam. E não se esqueça de prestar atenção a todos os detalhes desta maravilhosa construção.
Outros W’s: Wellington Arch, Wimbledon Lawn Tênis Museum e outros.
Z
ZSL London Zoo – o zoológico de Londres é um dos mais antigos e conhecidos do mundo. Foi inaugura em 1828, no Regents Park. Ali está uma grande variedade de animais vivendo em habitats recriados. Além disso, o ZSL foi o primeiro zoológico do mundo a ter muitos espaços como o primeiro zoológico científico, as primeiras casas de insetos e de repteis e o primeiro aquário público. O zoo é enorme e lá pode-se ver animais de praticamente todo canto do mundo, desde preguiças e lamas até crocodilos e rinocerontes. Mas duas áreas que chamam a atenção são o Gorilla Kingdom, com diversas espécies, e o Mappin Terraces, que recria o outback australiano com cangurus, koalas e emas.