Por Mariana Reis
A beleza da pele jovem se deve, em grande parte, ao colágeno. À medida que envelhecemos há uma diminuição do colágeno no nosso organismo. Essa perda fica mais acentuada a partir dos 30 anos, quando perdemos cerca de 1% dessa proteína ao ano. Esse déficit vai ficando visível com a flacidez, perda de volume e sustentação. Os bioestimuladores são uma alternativa para reparar estes sinais, como explica o biomédico e fisioterapeuta dermato funcional Thiago Martins.
“Os bioestimuladores são substâncias injetáveis que, quando aplicadas na pele, visam estimular a produção de colágeno. Eles conseguem repor o volume perdido, diminuir a flacidez e podem ser aplicados em toda a face. Normalmente são injetados nas bochechas, pescoço, têmporas e mandíbulas, além de áreas como a face interna dos braços, coxas, abdômen e glúteos”, explica.
A perda de colágeno é inevitável com o passar dos anos, mas pode ser acelerada com a exposição solar sem proteção, alimentação inadequada, privação de sono, tabagismo, ingestão excessiva de álcool e exercícios físicos muito intensos. “Esses hábitos favorecem o envelhecimento precoce, o resultado são rugas e linhas de expressão antes do esperado, afinamento e desidratação da pele”, comenta o especialista.
Ao contrário, existem formas de evitar ou postergar estes sinais. Uma delas é com o uso tópico de vitamina C, que combate os radicais livres responsáveis por destruir as fibras de colágeno. A outra é com a aplicação dos bioestimuladores que pode ser feita a partir dos 18 anos. “O procedimento é contraindicado para pessoas com doença autoimune, gestantes ou que estejam com algum tipo de infecção ativa no local da aplicação. Tirando as exceções, todas as pessoas, independente do sexo, podem fazer uso dos bioestimuladores como aliado. “As mais jovens como forma de prevenção dos sinais de envelhecimento, e as mais maduras, para melhorar o aspecto da pele. O número de sessões varia de paciente para paciente, de acordo com necessidades individuais”, diz.